segunda-feira, 23 de junho de 2014

The Economist destaca a queda de hegemonia da poderosa Rede Globo


Do site Muda Mais:

The Economist: hegemonia da Globo surpreende, mas está em queda


A revista britânica The Economist pôs os números na ponta do lápis e fez uma comparação (link is external) entre o poder de uma emissora norte-americana de TV e o poder da Globo. Concluiu: “A Globo é sem dúvida a empresa mais poderosa do Brasil, dado seu alcance a tantos lares do país. Sua competidora mais próxima na TV aberta, a Record, tem percentual de audiência de apenas 13%. A rede de TV mais popular dos EUA, a CBS, tem meros 12% de audiência no horário nobre, enquanto suas competidoras próximas detêm por volta de 8%. A Globo consegue audiência de 91 milhões de pessoas, ou pouco menos da metade da população brasileira, todos os dias. Nos Estados Unidos, só no dia de final do Super Bowl".

Com esses números em mente, a revista seguiu sua reportagem para mostrar o quanto o monopólio da Globo é surpreendente – e como e por que ele começa sua debacle. E aponta esse fenômeno como tendência regional na América Latina:

“Em vários países da América Latina, as grandes empresas de comunicação estão em meio a um drama da vida real. O Grupo Clarín, na Argentina, está sendo fracionado pelo governo, e o México tenta reduzir o tamanho de sua Televisa. Mas o governo brasileiro é mais dócil com relação aos empresários de grupos de comunicação. Ajuda também o fato de os Marinhos serem mais maleáveis  ao clima político, e os filhos de Roberto Marinho, serem mais discretos".

Mas a reportagem da Economist aponta que tanta hegemonia começa a falhar: as audiências da Globo começam a se dividir com a TV a Cabo e serviços de vídeo por demanda, como o Netflix (que não conta quantos assinantes tem no Brasil). O mercado publicitário brasileiro tende a se dividir entre os dois Gs: Globo e Google, diz a revista.

De fato, a audiência do Jornal Nacional há um bom tempo não é mais aquela olha a cara dela. Nem os jogos da Copa estão sendo assistidos na Globo, que está sentindo a concorrência conquistar até mesmo a audiência da seleção brasileira (que preferiu acompanhar a Copa pela Band).


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