quinta-feira, 12 de março de 2015

Análise e vídeo: "Tudo igual a 1964; só falta os EUA.Ou não faltam?", por Eduardo Guimarães e vídeo de Frederick William Engdahl

  "O vídeo que você assistirá mais abaixo reproduz com imagens artigo atribuído a Frederick William Engdahl, economista, escritor e jornalista americano que discute temas de geopolítica econômica e de energia há mais de três décadas. Engdahl contribui regularmente para várias publicações, incluindo Nikon Keizai Shimbun, a revista Foresight, Investor.com de Grant, Banker Europeu e Negócios Banker International e da revista italiana Eurasia estudos geopolíticos. Ele já participou de muitas conferências internacionais sobre a geopolítica, economia e energia.Esse vídeo faz um resumo do que aconteceu na política brasileira ao longo dos últimos dois anos. Teoria conspiratória ou fato? Em 13 minutos de atenção, você terá elementos para decidir."


O texto de Eduardo Guimarães foi retirado do seu Blog da Cidadania e merece ser lido antes de se ver o vídeo baseado no trabalho de Frederick William Engdahl, economista e jornalista americano, que pode ser assistido mais abaixo...

Vejamos se esqueci alguma coisa.
1 – O que mais se fala hoje, no Brasil, é em depor uma presidente da República reeleita há pouco mais de quatro meses.
2 – As ruas são tomadas por grupos que, aos milhares, pedem que essa deposição do governo seja feita via golpe militar.
3 – A grande imprensa divulga diariamente, e em destaque, textos opinativos pregando a deposição da presidente, ainda que por manobra no Congresso e apesar de não haver acusação formal alguma contra ela.
4 – A imprensa divulga em grande destaque a manifestação que tem, entre os seus, milhares de pessoas que pregam golpe militar
5 – Nas ruas, militantes de dois grupos antagônicos envolvem-se em choques violentos, ainda que restritos a pequenos grupos.
6 – Campanhas milionárias pela deposição do governo são vistas e ninguém sabe exatamente como foram financiadas.
7 – Nas ruas, pessoas que usem roupas identificadas com um determinado grupo político sofrem insultos e agressões físicas.
8 – Como em tantas vezes na história brasileira, a desculpa para depor o governo é a “corrupção” – contudo, investigações só foram possíveis porque o governo que supostamente roubou, nomeou pessoas com autoridade para investigá-lo que não hesitaram em fazê-lo.
9 – A campanha contra uma presidente acusada (sem provas) de corrupção debocha dela até em sua compleição física e a insulta cotidianamente valendo-se de nomes impublicáveis, lembrando os ataques debochados contra Jango Goulart e até contra sua família.
10 – O preenchimento deste espaço é de livre provimento pelo leitor.
O décimo tópico da lista acima é o que falta para que a situação política hoje no Brasil seja praticamente idêntica à que vigia em 1964, quando o Brasil foi sequestrado e assim permaneceu por 21 anos.
De acordo com vídeo que anda circulando na internet, porém, nem isso falta.
O vídeo que você assistirá a seguir reproduz com imagens artigo atribuído a Frederick William Engdahl, economista, escritor e jornalista americano que discute temas de geopolítica econômica e de energia há mais de três décadas. Engdahl contribui regularmente para várias publicações, incluindo Nikon Keizai Shimbun, a revista Foresight, Investor.com de Grant, Banker Europeu e Negócios Banker International e da revista italiana Eurasia estudos geopolíticos. Ele já participou de muitas conferências internacionais sobre a geopolítica, economia e energia.
Esse vídeo faz um resumo do que aconteceu na política brasileira ao longo dos últimos dois anos e insere na equação o décimo tópico da lista acima. Teoria conspiratória ou fato? Em 13 minutos de atenção, você terá elementos para decidir.
(Por F. William Engdahl na Revista americana NEO)
Vídeo e narração: Cibele Laura
Texto: publicado no “NEO – New Eastern Outlook”. Escrito por F. William Engdahl, norte-americano, engenheiro e jurisprudente (Princeton, EUA-1966), pós-graduado em economia comparativa (Estocolmo, Suécia-1969). Artigo transcrito no “Patria Latina” com tradução de Renato Guimarães.
Adaptação para o vídeo: Cibele Laura


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